Futuro do trabalho: Fórum Econômico Mundial prevê crescimento da construção civil

Foto: José Paulo Lacerda/CNI
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Relatório elenca funções que estão previstas para avançar significativamente no país e no mundo

Comunicação Sinduscon-DF*

A construção civil está entre os setores com maior potencial de crescimento em números absolutos até 2030 no planeta, de acordo com o Future of Jobs Report 2025, o Relatório sobre o Futuro dos Empregos 2025. Segundo o documento, publicado este mês pelo Fórum Econômico Mundial, funções como trabalhadores de construção, carpinteiros e finalizadores estão previstas para crescer significativamente, impulsionadas por tendências demográficas e econômicas, como o aumento do custo de vida e a urbanização acelerada. Esse cenário destaca a construção civil como um dos estratégicos para a criação de empregos globais.

O Future of Jobs Report 2025 apresenta um panorama desafiador e, ao mesmo tempo, promissor para o setor de construção civil, tanto globalmente quanto no Brasil. Com investimentos em capacitação, adoção de tecnologias e criação de políticas públicas eficientes, o setor tem o potencial de liderar a geração de empregos e a transformação econômica nas próximas décadas. No país, iniciativas como o investimento em infraestrutura e modernização logística também são apontadas como fundamentais para sustentar o crescimento do setor.

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O relatório oferece uma ampla análise sobre as transformações no mercado de trabalho global, com destaque para o setor da construção civil e o contexto do cenário laboral brasileiro.  O documento também identifica tendências, desafios e oportunidades que moldarão o futuro das ocupações nos próximos cinco anos, impactando diretamente indústrias e economias ao redor do mundo.

O tema tem interface com a pauta do Grupo de Trabalho da CBIC ‘Desafios da Mão de Obra na Construção Civil’, que terá sua primeira reunião do ano no próximo dia 22 de janeiro, às 10 horas, de forma online. “Durante o encontro, discutiremos os principais desafios relacionados à mão de obra no setor e definiremos ações estratégicas para enfrentá-los”, adianta vice-presidente de Relações Trabalhistas da CBIC e presidente da Comissão de Políticas de Relações Trabalhistas (CPRT) da entidade, Ricardo Michelon.

Mercado geral

No contexto brasileiro, o déficit de competências no mercado de trabalho em geral é apontado como uma das principais barreiras à transformação empresarial. Funções como especialistas em transformação digital, inteligência artificial e aprendizado de máquina e especialistas em logística e cadeia de suprimentos estão entre as que devem crescer mais rapidamente no país.

O estudo também revela que quase 90% das empresas brasileiras nos diversos setores planejam requalificar sua força de trabalho nos próximos cinco anos, com foco em habilidades como pensamento criativo, alfabetização tecnológica e aprendizado contínuo. Para o Fórum Econômico Mundial, essa é uma resposta direta às demandas de um mercado cada vez mais impactado por tecnologias emergentes e transformações digitais.

– Confira a íntegra do Future of Jobs Report 2025

A falta de mão de obra qualificada é destacada como desafio significativo comum. Para superá-lo, segundo o relatório, as empresas estão investindo em automação de tarefas, contratação de profissionais com novas competências e programas de requalificação e aprimoramento profissional. Essas iniciativas são apontadas como fundamentais para preparar a força de trabalho para um futuro marcado pela integração crescente de tecnologia e sustentabilidade.

Competências

Entre as competências mais valorizadas pelos empregadores para os próximos anos, destacam-se as seguintes:

– Pensamento analítico;

– Resiliência;

– Flexibilidade e agilidade;

– Liderança e influência social;

– Criatividade;

– Alfabetização tecnológica;

– Empatia e escuta ativa;

– Gestão de talentos.

Essas habilidades refletem as demandas de um mercado em constante evolução, que busca profissionais adaptáveis e inovadores, de acordo com o documento. O relatório também destaca que financiamento para requalificação (55%) e oferta de programas de aprimoramento profissional (52%) são as medidas mais necessárias para aumentar o acesso a talentos no período de 2025-2030.

*Com informações da CBIC

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