Agência CBIC
Em março de 2020, o custo médio da construção, medido pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) e calculado pelo IBGE, em parceria com a Caixa Econômica Federal, variou 0,35%, uma alta de 0,10 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando registrou 0,25%. Em março de 2019, o índice foi de 0,52%. O acumulado do primeiro trimestre ficou em 0,90%. O Sinapi registrou o resultado de 3,77% nos últimos 12 meses, uma queda em relação aos 3,95% dos 12 meses imediatamente anteriores.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em fevereiro fechou em R$ 1.165,13, passou em março para R$ 1.169,15, sendo R$ 613,81 relativos aos materiais e R$ 555,34 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou variação de 0,20%, registrando queda tanto em relação ao mês anterior (0,53%), como em relação a março de 2019 (0,79%), 0,33 e 0,59 pontos percentuais, respectivamente. Já a mão de obra, com dois acordos coletivos observados, apresentou variação de 0,51%, registrando alta significativa, 0,57 ponto percentual, frente a taxa negativa de fevereiro (-0,06%). Já em relação a março de 2019, com taxa de 0,23%, a alta foi menos expressiva, 0,28 ponto percentual.
No primeiro trimestre do ano, os acumulados são 1,36% (materiais) e 0,39% (mão de obra), sendo que em doze meses ficaram em 4,35% (materiais) e 3,09% (mão de obra).
Região Nordeste registra maior variação mensal
A Região Nordeste, com alta na parcela dos materiais em sete dos nove estados que a compõem e acordo coletivo firmado na Bahia, ficou com a maior variação regional em março, 0,69%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,30% (Norte), 0,23% (Sudeste), 0,10% (Sul) e 0,15% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.179,62 (Norte); R$ 1.083,86 (Nordeste); R$ 1.216,75 (Sudeste); R$ 1.226,42 (Sul) e R$ 1.175,45 (Centro-Oeste).
Amapá é o estado com maior alta
Com alta na parcela dos materiais, e sob impacto de reajuste captado nas categorias profissionais, Amapá (2,54%) foi o estado que apresentou a maior variação mensal. Em seguida veio a Bahia (2,28%), também sob influência de acordo coletivo.
(Com informações da Agência IBGE)