Covid-19: Caixa detalha medidas de incentivo à construção

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Agência CBIC

Representantes da Caixa Econômica Federal detalharam a empresários do setor da construção, nesta quinta-feira (9), durante o ‘Diálogos CBIC: Medidas de incentivo à construção’, transmitido online, as medidas anunciadas pelo presidente da instituição, Pedro Guimarães, para o mercado imobiliário. “São alternativas que garantem segurança para a Caixa e condições de produção para o setor, em uma forma de capital de giro, como a antecipação de parcelas e a liberação de recursos que a construtora poderia ter consumido”, afirma o diretor executivo de Habitação da instituição, Matheus Neves Sinbaldi.

As medidas estarão disponíveis a partir de segunda-feira (13). O objetivo é garantir emprego, renda e a sustentabilidade das operações que estão rodando na Caixa. Para isso, as construtoras não poderão demitir seus empregados e terão que manter os cuidados que já estão sendo adotados para mitigar os riscos do coronavírus (Covid-19) nos canteiros de obras.

Impactos das medidas:

5,5 milhões de famílias beneficiadas com a operação.

R$ 43 bilhões em novas linhas de crédito. Somados a mais R$ 111 bilhões em novas linhas, o que totalizará R$ 154 bilhões injetados na economia.

1,2 milhão de empregos diretos e indiretos serão mantidos.

530 mil unidades habitacionais serão construídas.

Participaram do debate:

– José Carlos Martins, presidente da CBIC

– Carlos Henrique Passos, vice-presidente da área de Habitação de Interesse da CBIC

– Celso Petrucci, vice-presidente da área Imobiliária da CBIC

– Eduardo Eirado, superintendente nacional

– Rodrigo Souza Wermelinger, superintendente nacional

– Alexandre Martins Cordeiro, superintendente nacional

– Daurim Duarte, superintendente nacional

– Marcus Paiano, superintendente nacional

Confira as medidas, detalhadas pelos representantes da Caixa:

Possibilidade de prazo de carência de 180 dias nas novas contratações e na amortização das obras concluídas

Carência de 180 dias para início das obras

– Na fase de contratação de um novo empreendimento para execução da obra, possibilidade de até seis meses para iniciar a obra.

– Aplicado a todos os segmentos (SBPE e FGTS).

– Sem despesas de juros, nesse período.

Carência de 180 dias para amortização das obras concluídas

– Na fase de amortização de obras, para os empreendimentos que estão sendo concluídos nos próximos meses, o construtor poderá solicitar o prazo de carência.

– Aplicado a todos os segmentos (SBPE e FGTS).

– Serão pagos juros e atualização monetária e o principal ficará com carência normal.

Antecipação de até 3 meses do cronograma para obras em execução

Antecipando essas parcelas, a Caixa consegue garantir velocidade e manter as obras, como uma forma de capital de giro.

– Vale tanto para o Plano Empresário quanto para o Apoio à Produção.

– Serão os três meses a executar da obra (cronograma da GIHAB), com um limitador de 10%.

– Incidirá sobre Pessoa Jurídica.

– Será sobre o que foi executado.

– Para a empresa acessar, a medida será aplicada na fase de obra do projeto.

– A operação tem que ter o PJ disponível.

– As obras têm que estar no andamento normal.

– As operações têm que estar adimplentes, principalmente com seus seguros.

– A metodologia será em cima no cronograma cadastrado na GIHAB.

Liberação de recursos do financiamento não utilizados anteriormente

– A operação tem que ter um saldo.

– A empresa tem que não ter usado algum recurso anterior.

– A obra tem que estar com andamento normal.

– O benefício tem uma limitação de 10% do valor do PJ.

– A obra tem que apresentar relação de garantia à época da realização do contrato.

– A empresa tem que solicitar ao gerente.

– O levantamento do valor será feito pela GIHAB e informado às empresas.

– Aplica-se a todo empreendimento que tem PJ (SBPE e FGTS).

Admitir prorrogação do cronograma físico-financeiro das obras

Permite reformulação do cronograma junto à GIHAB.

– Não terá tarifa de reformulação nesse momento.

Sobre prorrogação de análises e avaliações:

– Novos clientes PJ e PF já está saindo com um prazo de avaliação de 180 dias.

– As avaliações de PJ vencidas após 16 de março serão prorrogadas por 90 dias para empreendimento e tomador.

– As avaliações de PJ vencidas antes de 16 de março não serão prorrogadas. Serão reavaliadas.

– Avaliação vencida será avaliada na Pessoa Física. Ainda não está resolvida.

– Avaliação a vencer – o cliente decide se quer a prorrogação ou reavaliação da operação.

Possibilidade de pagamento parcial dos encargos por 90 dias

– O valor mínimo a ser pago pela empresa (PJ) é o dos juros.

Antecipação de até 20% do financiamento em novos empreendimentos

– Para quem está no início do empreendimento.

– Até R$ 300 milhões é de 10% e acima de R$ 300 milhões até 20%.

– Se aplica a todos os produtos (FGTS e SBPE), para as obras contratadas sem o primeiro desembolso.

– Rating A e rating B pode, pedir o rito.

– Terá que ter uma capacidade mínima de pagamento para suportar a antecipação no início das obras.

– Para os contratos já assinados, a Caixa fará um termo aditivo.

– Traz uma possibilidade de ter um manejo de liquidez imediato, mesmo que não tenha sido pedido no início, poder incluir dentro do projeto já contratado e não executado.

– As operações são limitadas ao valor do terreno.

– O crédito pode ser feito após a suspensiva.

– Permissão às empresas que não pediram e poderão exercer esse direito.

As respostas da Caixa feitas durante a live estarão disponíveis na área ‘Como a CBIC pode te ajudar hoje’?

Novo ‘Diálogos CBIC’ com representantes da Caixa está previsto para a próxima quarta-feira, às 17h30.

Veja a íntegra do ‘Diálogos CBIC: Medidas de incentivo à construção’

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