Assessoria de Comunicação do Sistema Fibra
Dayane dos Santos
Após quatro meses de desempenho estável, a produção industrial local voltou a crescer em agosto. A utilização da capacidade instalada teve alta de 5 pontos percentuais. O parque fabril operou com 65% da capacidade – a maior do ano.
A evolução da produção também reflete melhoras do setor. É a segunda vez em 2018 que esse indicador da Sondagem Industrial do Distrito Federal ficou acima da linha divisória de 50 pontos, que separa aumento de queda. O crescimento foi de 8,9 pontos, passando de 44,3 pontos em julho para 53,2 em agosto.
O emprego na indústria, por sua vez, está em redução do ritmo de queda. Ou seja, menos empresas estão demitindo. Em agosto, o indicador de evolução do nível de emprego alcançou 46,7 pontos. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve recuo de 1,2 ponto.
Realizada pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra) e pelo Instituto Euvaldo Lodi do Distrito Federal (IEL-DF), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Sondagem Industrial do DF coleta mensalmente de empresários informações sobre a indústria brasiliense e as perspectivas do setor para os seis meses seguintes. Os últimos dados foram levantados em setembro.
Expectativas
Apesar dos bons indicadores alcançados em agosto, os empresários estão receosos quanto ao período que vai até fevereiro. O indicador de número de empregos, que sinaliza a intenção de contratar, foi de 49,2 pontos em setembro – 1,5 ponto abaixo do mês anterior.
Os industriais também estão menos otimistas quanto à demanda por produtos. O indicador passou de 59,2 pontos na pesquisa passada para 53,4 na atual. O índice que apura a compra de matéria-prima diminuiu 4,8 pontos e alcançou 51,6 pontos. Em agosto, chegou a 56,4.
Mesmo com a queda dessas três variáveis, a intenção de investimento teve um aumento e cresceu 3 pontos, passando de 32,8 em agosto para 35,8 em setembro.