Asbraco promoveu palestra sobre Resíduos Sólidos

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Assessoria de Imprensa da Asbraco

Na última quinta-feira (7), a Asbraco em parceria com o Sebrae, realizou uma palestra sobre “Gerenciamento de Resíduos Sólidos” direcionada aos empresários de Brasília para esclarecer como as empresas devem se adequar e proceder diante da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.

A palestra foi ministrada pela engenheira ambiental e consultora técnica do Instituto Senai de Tecnologia – IST, Isabella Müller, que exemplificou como a lei será aplicada e apresentou um plano de gerenciamento de resíduos sólidos para os geradores de lixos a partir de 120 litros/dia.

Durante a conferência foram levantados muito pontos, tais como: os tipos de resíduos (indiferenciados, recicláveis e os orgânicos), as responsabilidades dos empresários, o cadastramento obrigatório junto ao SLU, a participação do governo e as fiscalizações que serão realizadas pela Agefis a partir do dia 31 de dezembro.

O presidente da Asbraco, Afonso Assad, aproveitou a oportunidade para apresentar o Codese-DF durante a palestra, destacando a importância de interligar todas as ações e estratégias que visam melhorar o Distrito Federal e o Entorno, principalmente com projetos ambientais.

Vários pontos foram debatidos junto aos participantes, tais como a correta separação dos resíduos e sua destinação, além da transição dos catadores para cooperativas governamentais e particulares.

Pequenas empresas que ainda precisam se enquadrar podem contar com o serviço de consultoria do Instituto Senai de Tecnologia da Construção Civil para a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). Por meio de parceria entre o Sistema Fibra e o Sebrae no DF, o Sebraetec, 70% do valor final desse serviço é subsidiado. O plano é elaborado de acordo com as especificidades de cada estabelecimento e apresenta informações técnicas relativas à quantidade e aos tipos de resíduos produzidos.

A metodologia do Instituto Senai é dividida em três etapas básicas: diagnóstico, elaboração do PGRS e apoio na implementação das ações pelo empreendimento. O IST também orienta as empresas atendidas no preenchimento do cadastro no Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e na diminuição dos custos e dos desperdícios, além de oferecer treinamento sobre as novas regras. Caso os empresários sejam flagrados em desacordo com as normas vigentes, poderão sofrer sanções administrativas, multas e até mesmo suspensão das atividades.

Atendimento a outras normas

Os pequenos empresários também podem contar com subsídio do Sebratec para cumprir as legislações referentes ao Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). Essas consultorias são prestadas pelo Sesi e orientam empresas a elaborar relatórios padronizados para atender às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NR 9 e NR 7, respectivamente).

No PPRA, são feitos diagnóstico e planejamento do que deve ser melhorado para evitar riscos à saúde do trabalhador. No PMCSO, médicos e técnicos de segurança do trabalho devem monitorar a saúde dos funcionários por meio de um conjunto de exames para detectar e registrar riscos. Os consultores avaliam aspectos desde a ergonomia até a exposição a materiais de risco, por meio de questionários e de visitas à empresa. Após o diagnóstico, é elaborado um plano de ação.

Melhoria da produtividade

Além de consultorias que ajudam a empresa a ficar em dia com a lei, o Sebratec, por meio do Senai, dispõe de serviços focados em melhoria da produtividade e qualidade dos produtos. Na área de vestuário, por exemplo, é oferecido o subsídio de 70% para três produtos. O primeiro é para a área de serviços operacionais, atuando com os processos produtivos – modelagem, graduação e impressão. O outro é relacionado às fichas técnicas, em que a equipe do Senai desenvolve essas fichas, a sequência operacional e o desenho das peças. O terceiro é para desenvolvimento da arte de estamparias. Nesse caso, a empresa pode utilizar-se dos três serviços ou escolher aqueles que melhor se encaixam no perfil.

A Asbraco, Sinduscon, Senai, Sebrae e várias outras empresas parceiras estão preocupadas com os impactos causados no meio ambiente e na sociedade, e acreditam que a reciclagem feita pós-consumo seja um investimento no futuro de todos, além disso, é uma parte essencial da agenda ambiental que as empresas devem adotar.

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