Reaquecimento no mercado imobiliário do DF reduz oferta no estoque de imóveis novos legais em 38% – Revista Exame

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Revista Exame

O mercado imobiliário nos principais centros urbanos do país vem mostrado reaquecimento nos últimos meses e reduziu a oferta de imóveis residenciais novos. Em levantamento feito pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi-DF), Brasília registrou redução de estoque de 37,94%. Em setembro de 2016, eram 8,7 mil apartamentos, enquanto no mesmo período deste ano o estoque chegou a quase 5,5 mil unidades.

“O Distrito Federal tem três milhões de habitantes e a oferta de unidades novas legalizadas é baixíssima para a expressiva demanda que temos. A consequência da lei da oferta e procura acaba por encarecer os produtos”, avalia o diretor de marketing da associação, Marco Antônio Demartini. Hoje, são comerciáveis apenas 5.170 unidades residenciais na cidade.

Seguindo a tendência nacional, o estoque de imóveis novos na cidade de São Paulo caiu 21,5% em setembro, se comparado ao mesmo período do ano passado, segundo o Secovi-SP, sindicato do mercado imobiliário. Em números redondos, a diferença entre os dois períodos é de 5,2 mil unidades vendidas (em setembro de 2016 foram 24,4 mil, já em 2017 foram 19,2 mil unidades). Comparando os dados da capital paulista com Brasília, o número de ofertas no Distrito Federal caiu 77% a mais.

A retração no número de lançamentos se deve, além da crise econômica, ao fato de que a legislação e as lacunas nas regras normativas geram dificuldades para que as construtoras estruturem mais projetos de empreendimentos. A consequência é que a oferta de imóveis tem caído ao longo dos anos e há baixa de unidades para movimentar o mercado.

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