Douglas Carvalho
Portal Metrópoles
Após dois anos de estagnação, mercado de compra e venda de casas e apartamentos volta a ficar aquecido na capital
Na contramão da crise econômica do Brasil, o setor imobiliário do Distrito Federal acena com sinais de recuperação, após dois anos de números desanimadores. Nesse período, a valorização de apartamentos, casas e terrenos estagnou e, assim, afastou investidores. Agora, porém, o mercado volta — ainda que timidamente — a atrair investidores no DF.
O Metrópoles consultou especialistas e elencou as seis regiões que despontam entre as mais favoráveis para comprar casas e apartamentos em curto e médio prazos. Na Asa Norte, no Noroeste, no Sudoeste, em Águas Claras, no Guará e em Sobradinho é possível encontrar empreendimentos de R$ 85 mil a R$ 500 mil. A elaboração da lista levou em consideração não somente as cidades que oferecem os menores preços, mas os atrativos de cada lugar, como mobilidade e propriedades com potencial retorno financeiro imediato, no caso, o residencial.
Destacam-se quitinetes e apartamentos de um e dois quartos — apenas os construídos —, hoje, os mais demandados, de acordo com os especialistas. A reportagem também levou em conta o índice de rentabilidade, medido pelo custo do investimento dividido pelo valor do aluguel. Ou seja, as regiões administrativas em que o empreendedor deverá recuperar mais rapidamente o dinheiro desembolsado. O medidor segue parâmetros do Boletim de Conjuntura Imobiliária, elaborado mensalmente pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF).
Além disso, a lista considera os valores mínimos de cada tipo de propriedade, mas dispensa fatores secundários, como vagas na garagem, idade do imóvel e área de lazer.
“O melhor momento para investir em imóveis no DF é agora. Quem demorar demais para investir, deverá perder excelentes oportunidades, porque os preços devem subir nos próximos meses”, prevê o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Paulo Muniz.
O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do mercado imobiliário deste ano, verificado em pesquisa elaborada pela Ademi-DF e pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), reforça o momento propício para adquirir imóveis residenciais.
De janeiro a julho, o IVV — que considera a quantidade de propriedades disponíveis e o número de comercializações — registrou média de 6,25%. No segundo semestre de 2016, contabilizou 5% e, do primeiro ao sétimo mês do ano passado, somou 4,17%. “Isso indica alta nos números de oferta e de vendas”, explica Muniz.
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