Assessoria de Comunicação da Cbic
Em artigo publicado ontem (9), no jornal O Estado de S.Paulo, o presidente da Cbic, José Carlos Martins, destaca que o Brasil mudou e colocou a todos diante de uma opção: “seremos reféns ou protagonistas da mudança?”. Segundo Martins, a construção civil já fez sua escolha. Na realidade, é uma escolha natural, uma vez que o setor está em plena sintonia com o sentimento da população e preparado para o novo ambiente de negócios que se desenha. Martins ressalta que a partir da sanção da nova Lei Anticorrupção, em 2014, a Cbic desencadeou ações para conscientizar as empresas sobre os novos conceitos trazidos pela legislação. Essa mesma lei, que permitiu o advento da Operação Lava Jato, trouxe inovações de ordem legal que as empresas precisam levar em conta no seu dia a dia.
“O compliance deve ser encarado como investimento necessário para o tempo em que vivemos e para o futuro que desejamos construir. Antes restrito às empresas de maior porte, hoje é um vetor estratégico de posicionamento para todos que planejam manter a competitividade do seu negócio e a solidez de sua reputação empresarial. É essencial em um mercado em que o consumidor e o usuário estão cada vez mais atentos à postura das empresas: a reputação pode agregar valor às marcas, como retirá-las do mercado. Compliance, hoje, é vetor de competitividade e sobrevivência”, diz. Martins destaca que o projeto Ética & Compliance na Construção Civil oferece às entidades e empresas do setor subsídios para a criação de políticas de compliance. O programa orienta o empresário, por exemplo, a respeito de como agir diante do eventual assédio do agente público.
O alerta também acerca de deslizes gerados por desconhecimento. “Publicamos ainda um código de ética concorrencial, um manual de compliance, um manual de avaliação de riscos da corrupção, a Lei Anticorrupção comentada e um conjunto de 12 práticas da administração pública que geram desvios – é preciso fechar as janelas de corrupção. Numa atitude proativa, e com esse arsenal de informações, estamos percorrendo o Brasil para combater, em eventos e seminários, a prática tão arraigada na cultura brasileira de atacar o efeito e não as causas dos problemas. Chegou o momento de mudar isso – e a construção civil está fazendo sua parte”, menciona. Clique aqui para acessar a íntegra do artigo.