Entidades do setor realizam debate sobre FCO

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Patrícia Figuerêdo

Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Como captar recursos do Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO)? Este foi o tema da videoconferência realizada pelas entidades Sinduscon-DF, Asbraco e Ademi-DF, na manhã desta quinta-feira (23). O evento contou com a presença de representante do Banco de Brasília (BRB) e da Kanuf Consultoria, Contabilidade e Negócio.

Na oportunidade, o diretor de Produtos e Serviços Bancários do BRB, Luiz Carlos Formigari, que representou o presidente do banco, Paulo Henrique Costa, apresentou a linha de financiamento FCO Empresarial. Segundo ele, o recurso vale para empresas de todos os portes dedicadas a atividades produtivas.

Especificamente, para o segmento da construção civil, Luiz Carlos Formigari destacou que o financiamento pode ser feito para itens que contemplem o funcionamento da empresa como instalações, aquisição de máquinas e equipamentos como escavadora, compactador, gruas, entre outras.

Formigari detalhou o passo a passo para solicitar o financiamento junto ao BRB, reforçando que é preciso cumprir exigências como estar em dia com obrigações fiscais, tributárias e sociais (impostos, taxas e contribuições); não apresentar restrições cadastrais; garantias de acordo com as regras de programa e do banco; atender à legislação ambiental.

Segundo o diretor do banco, para operações de até R$ 500 mil, a formalização pode ser feita por meio de proposta simplificada. Já os valores iguais ou superiores a R$ 500 mil são por meio de carta consulta, que será analisada pelo Comitê de Financiamento à Atividade Produtiva (Cofap/DF).

O consultor da Kanuf Consultoria, Contabilidade e Negócio, José Antônio Bastos, ressaltou que, mesmo as solicitações feitas por meio da proposta simplificada devem ter projetos bem estruturados. Segundo ele, quando for o caso da carta consulta é importante já ter a proposta de viabilidade. “Um projeto bem elaborado corre mais rápido. Consistência e veracidade aceleram o processo”, reforçou.

José Antonio explicou que o projeto deve contemplar aspectos técnicos, econômicos, financeiros, organizacionais, administrativos, de capacidade técnica, comercialização, além de relativos ao cumprimento de exigências legais. “Uma análise fundamentada dá consistência ao projeto. É uma tese que você defende”, ressaltou. Luiz Carlos Formigari complementou que a insuficiência de informações é, justamente, o que atrapalha o bom andamento dos processos.

Para o presidente do Sinduscon-DF, Dionyzio Klavdianos, o FCO é importante instrumento de incentivo ao empresário. O presidente da Ademi-DF, Eduardo Aroeira Almeida, destaca que as empresas conseguiram se adaptar neste momento de pandemia e, agora, precisamos auxiliam na recuperação da cidade e país. “O FCO pode auxiliar a empresa a aprimorar suas atividades”, acredita.

“É importante ter esta conversa, porque o DF perde recursos para o Goiás e Mato Grosso, por falta de projetos e incentivos”, destacou o presidente da Asbraco, Afonso Assad. Para ele, é importante sanar dúvidas de quem nunca conseguiu acesso ao crédito do FCO.

Importante: itens não financiáveis

– Encargos financeiros;
– Recuperação de capitais já investidos ou pagamento antes da apresentação da proposta de financiamento ao banco;
– Aquisição de terra e terrenos sem edificações concluídas;
– Imóveis destinados à comercialização ou locação, exceto: empresas voltadas a atividade de compra, venda, loteamento, construção e administração de imóveis, exclusivamente itens relativos ao funcionamento da empresa tais como instalações, máquinas e equipamentos;
– Demais itens disponíveis na programação anual da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco).

 

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