Entidades empresariais conclamam ao diálogo nacional

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Nesta sexta-feira (14), foi publicado, na editoria de Política do jornal Correio Braziliense, um manifesto da indústria da construção civil em defesa e engrandecimento do setor. A ação coordenada foi definida durante reunião do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), na última quarta-feira (12), e também foi destaque em diversos veículos de circulação nacional. No DF, a iniciativa tem o apoio do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF) e da Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco).

 

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Confira manifesto na íntegra:
 
Entidades empresariais conclamam ao diálogo nacional
 
“A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Sinduscon-DF, Ademi-DF e Asbraco, entidades que representam expressiva parcela da economia brasileira, manifestam-se no seguinte sentido: 
 
O Brasil atravessa um dos ciclos mais dramáticos de sua história, reflexo da atual crise política, ética e econômica. Convivemos com uma crescente taxa de desemprego e um elevado índice de inflação, que se aproxima dos dois dígitos. Não podemos continuar nessa situação! O Brasil precisa reagir, reconstruir, olhar para frente! 
 
Os efeitos negativos se projetam em muitos setores, dentre os quais o da habitação, da infraestrutura e de toda cadeia produtiva da construção, responsável por 9% do PIB. As perspectivas apontam para o desemprego de 480 mil trabalhadores neste ano, perfazendo o total de 750 mil nos últimos dois anos. 
 
Por conta desse quadro, e da consequente queda da confiança de toda sociedade, chamamos todos os brasileiros a promoverem um diálogo que nos permita discutir o Brasil com a dimensão e a profundidade que a atual situação exige. 
 
As crises econômica e política se alimentam mutuamente, impactando na queda do PIB, na elevação do risco Brasil, na dificuldade de empreender e no desestímulo aos investimentos. É preciso diminuir o tamanho do Estado e torná-lo mais eficiente, o que requer firme vontade política e apoio da sociedade, mesmo que eventualmente sejam necessárias medidas impopulares.
 
Diante dessas dificuldades, manifestamos absoluta crença nos valores da democracia, a intransigente defesa da livre iniciativa, repúdio à elevação de impostos, apoio ao combate à corrupção e ao diálogo suprapartidário, sempre com respeito às necessidades dos brasileiros, às leis e à Constituição Federal. 
 
É necessário buscar soluções de consenso entre os Poderes Executivo e Legislativo, que precisam urgentemente superar o atual estágio de conflito. Só assim, juntos, como brasileiros, encontraremos uma solução que fortaleça nossa economia, estabeleça o equilíbrio nas relações político-partidárias e promova a necessária governabilidade.”

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