Sinduscon-DF participa de audiência pública sobre a crise hídrica no Distrito Federal

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Assessoria de Comunicação Social do Sinduscon-DF

Com o objetivo de trocar experiências e propor soluções para o desafio da escassez de água no DF, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) realizou, nesta terça-feira (14), audiência pública sobre a crise hídrica na região. A ideia foi receber contribuições para a atuação ministerial, bem como incentivar a participação da sociedade civil organizada no debate. O Sinduscon-DF marcou presença no evento.

A programação da audiência pública incluiu apresentações de vídeos e paineis sobre temas como iniciativas transformadoras, mobilização social, ações do governo e avaliação de especialistas. Durante os debates, os participantes podem se manifestar e fazer questionamentos. 

Para a promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente do MPDFT, Marta Eliana de Oliveira, a sociedade precisa participar ativamente das ações de combate à crise hídrica, da gestão das águas e do acompanhamento das medidas adotadas pelo governo. “É mais eficaz que o cidadão, em vez de falar de forma isolada, se engaje em entidades representativas que tenham legitimidade e conhecimento de causa para propor medidas e indicar soluções", afirma. Para ela, o ideal é que as entidades façam uma aliança em defesa das águas e atuem, coordenadamente, como aconteceu durante a crise hídrica em São Paulo.

O Sinduscon-DF tem participado ativamente de fóruns e audiências sobre a crise hídrica, por meio de sua Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (DMAS). Para o diretor da DMAS, Marcontoni Montezuma, que participa da audiência, no MDFT, com o atual cenário, é necessário aprender a lapidar melhor os conceitos de uso da água, pois o que se tem hoje – racionamento, sobretaxa, etc – em breve pode não existir. “Este é o maior risco e o maior desafio: mudar conceitos”, defende.

Ciente da importância do tema, o sindicato tem orientado, ainda mais, as empresas associadas a utilizarem as melhores práticas sócio-ambientais. “A ideia é que seja utilizado o mínimo de água e que se reutilize o que for possível nas construções”, explica o diretor Marcontoni Montezuma. Segundo ele, o setor também tem incentivado mais construções "verdes", onde os sistemas são ecologicamente corretos e garantem melhor performance, tanto ambiental quanto econômica.

(Com informações do MPDFT)

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