Mercado imobiliário fecha abril sem lançamentos

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Assessoria de Comuicação Social do Sinduscon-DF e da Ademi-DF

No primeiro mês sob os efeitos da pandemia pelo novo coronavírus, incorporadoras e construtoras não fizeram lançamentos no Distrito Federal, mas mantiveram positivo seu desempenho em abril. Em 30 dias de atuação no ambiente imposto pelo distanciamento social, o mercado registrou Índice de Velocidade de Vendas (IVV) de 5,2% e comercializou 139 unidades residenciais. O estoque de imóveis novos contabiliza 2.673 unidades no DF.

“Esse resultado é coerente com o momento. Com o início da pandemia, nossas empresas focaram na prevenção e proteção dos seus trabalhadores, segurando a decisão de fazer novos lançamentos”, avalia Eduardo Aroeira Almeida, presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-DF). “Nesses primeiros dias de junho, em que o cenário e a evolução da pandemia estão mais claros, temos uma sinalização de que novos empreendimentos serão colocados no mercado no segundo semestre”.

Para o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF), Adalberto Valadão Júnior, o resultado de abril foi surpreendente. “Em um cenário de auge da crise sanitária, conseguimos manter a velocidade de vendas em um patamar bastante razoável. Acreditamos que esse é um bom indicador de que o mercado imobiliário liderará a retomada da economia pós pandemia.”

Moradia digna – O IVV acompanha o desempenho do mercado imobiliário do Distrito Federal. Iniciativa da Ademi-DF em parceria com o Sinduscon-DF e apoio do Sebrae-DF, a pesquisa é realizada pela Opinião Informação Estratégica. A coleta de dados é mensal, junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do mercado.

Em abril, o segmento econômico liderou as vendas, com a comercialização de imóveis de até R$ 250 mil – as regiões administrativas que registraram maiores vendas foram Santa Maria (45,3%) e Planaltina (21,6%). No segmento de médio e alto padrões, o maior volume de vendas foi registrado no Noroeste (13,7%). A maioria dos imóveis vendidos em abril estão em obra.

“O aumento das vendas no segmento econômico é um sinal importante de confiança desse comprador. É o mercado onde temos o maior déficit habitacional”, diz o presidente da Ademi-DF.

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