GDF, CLDF e Codese juntos pelo desenvolvimento do DF

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Assessoria de Imprensa da Asbraco

Reunidos hoje, sexta feira (15), no Sinduscon-DF, em encontro promovido pelo Codese-DF, três secretários de Estado – Fazenda, Planejamento e Desenvolvimento Econômico, o presidente do Instituto de Previdência, o presidente da Câmara Legislativa e vários líderes empresariais tiveram quatro horas de discussão, onde o assunto principal deveria ser a Reforma da Previdência pública, mas acabou sendo uma prestação geral das contas do Estado.

Da reunião ficou acertado que, até a próxima segunda feira, o grupo de trabalho que está preparando o projeto a ser submetido à câmara, no dia 19, apresentará para o Codese sua versão final, no formato fatiado em três partes ou completo.

Os secretários da Fazenda – Wilson José de Paula, do Planejamento – Leny Lemos e do Desenvolvimento Econômico – Antonio Valdir, mostraram, com realismo, a atual situação econômica do DF e da Previdência do DF. E, todos concordaram que o Estado precisa diminuir seu tamanho. E, segundo Antonio Valdir, tem que haver um destravamento e modernização da máquina pública, tornando atrativa aparticipação dos investimentos particulares no Estado.

O presidente da Câmara Legislativa insistiu na necessidade de uma reforma previdenciária para longo prazo, acreditando que isto possa acontecer com o fatiamento da PL, até um prazo de 60 dias para arredondar o projeto. O presidente do Iprev, Adler Anximandro, traçou um quadro bastante realista para propor a junção dos dois fundos previdenciários, que garantirá ao Estado recursos para aplicar nas áreas  produtivas.

Participação do Codese

Os representantes do Codese prometeram ficar à disposição do grupo de trabalho que está reformulando o projeto de lei, que será votado na terça-feira, para opinar nas alterações necessárias para que sua aprovação contemple todas as necessidades do médio e longo prazo.

Além disso, ficou acertado entre os poderes e o Codese uma agenda de trabalho conjunta e permanente para discutir o desenvolvimento econômico, sustentável, estratégico e social do DF. Falando em nome da classe empresarial, Luiz Carlos Botelho, vice-presidente do Codese, admitiu ser difícil reagir a este momento econômico, já que muitas empresas trabalham apenas para pagar e manter suas obrigações fiscais em dia.

Enquanto isso, lamentou a produção do setor público continuar baixíssima, onerando mais ainda o setor produtivo com uma Impiedosa burocracia. "Sofremos com o custo Brasília. O Estado vem aniquilando as empresas que, sem recursos, acabam sequer tendo como pagar os impostos. Hoje, Brasília é uma cidade proibida", afirmou.

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Uma constatação ficou clara durante a longa reunião: o Codese, com apenas 90 dias de existência, tornou-se parte importante nas tomadas de decisões sobre a gestão pública. É uma demonstração da capacidade da sociedade se organizar, pensar, elaborar, articular e promover ações que podem contribuir para definir uma Brasília sonhada, tendo como meta 2030.

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