Sergipe I – BR 101

Sergipe I – BR 101
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Entrando em Sergipe, logo após passar pela ponte sobre o São Francisco, o rio separa o estado de Alagoas por toda a extensão da fronteira que fazem, a boa notícia é a BR 101 duplicada com pista de concreto armado. Lembro de ter ouvido a história da obra num evento no DNIT. Parece ter havido um problema com o sistema construtivo no início, depois corrigido. O Fernando Crosara, da ABCP, estava lá e vai saber explicar melhor que eu. O que eu recordava é que a obra fora realizada pelo grupamento de engenharia do exército. Tivesse esquecido, uma placa enorme ao término do trecho duplicado me lembraria…

Ao término do trecho duplicado , porque ele acaba antes que se chegue em Aracaju. Bem antes até e o resto do caminho se faz numa BR 101 de mão única e sobre um asfalto (onde tem) de desolar. Pior, margeando a pista onde os carros se movem em fila indiana vê-se o tempo todo trechos intercalados de pista nova já pronta e sobre ela monturos de terra ornados de moitas de mato e capim, que lá grassam há anos com toda a certeza.

Para quem viaja a paisagem é bem mais aprazível que a de Alagoas. Em vez de plantação de cana, ilhas de Mata Atlântica rodeadas de pasto verdinho com vacas gordinhas pastando. Mais placas atrás de placas indicando o rumo de cidades com nomes compostos e inusitados; Porto Real do Colégio, Olho d’água grande, Cruz das Donzelas, saco das varas…

Monte Santo também é nome composto, mas a placa não se enxerga da BR. Fica no agreste baiano mas também com acesso pelo sergipano e ficou famosa há 125 anos atrás como base das forças envidas pelo governo brasileiro para combater Antônio Conselheiro. História rica, que embora contada por um dos nossos maiores escritores, Euclides da Cunha, é pouco conhecida dos brasileiros; como a de Sergipe.

Vou contar um tantinho das duas então…


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