Monumentos e homenagens

Monumentos e homenagens
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Dionyzio Klavdianos
Presidente do Sinduscon-DF

Sou suspeito, mas a festa de 15 anos mais bonita que presenciei foi a de Maria Luiza, minha mulher a organizou, faz isto com maestria, o motivo da decoração era a Grécia, homenagem às raízes paternas, até colunas gigantes de templos helênicos havia e aprendi, finalmente, a dançar o Zorba, um gosto há décadas escanteado, para que pudesse fazer par com ela.

Bom que passados vinte meses de pandemia a mansão dos arcos torna a recepcionar eventos. Projetada pelo arquiteto José Filgueiras Lima, o Lelé, nos idos de 1970 para abrigar uma família de nove filhos, de casa salão de festas, uma maneira original de preservação do patrimônio, geração de renda para os proprietários, além da transformação em atração turística, afinal turistas são todos os trabalhadores e convidados da festa.

Deviam até instalar placa na estrada descrevendo a importância do arquiteto para Brasília, citar a experiência precursora em construção industrializada, que viabilizou obras emblemáticas para a saúde, hospitais da rede Sarah, e educação brasileira, os CIACs, construídos em argamassa armada, e o caso da própria casa de arcos e abóbodas perfeitas, delineadas pelo assentamento de blocos de solo cimento aparentes.

No Estadão de domingo, 19 de setembro, o Copan na capa. Prédio icônico da cidade de São Paulo, com 70 anos de idade, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, levou dez anos para que seu processo de recuperação de fachada fosse aprovado pelos órgãos de preservação de patrimônio, agora, segundo o síndico, é viabilizar parcerias que ajudem a arcar com o custo milionário da obra.

Nas homenagens aos 119 anos do aniversário de JK e 40 do seu memorial, uma menina da secretaria de turismo contou que o monumento e mais o templo da LBV sãos os únicos verdadeiramente pontos turísticos de Brasília, para assumir este posto deve-se cumprir certas condições que todo o resto não tem…

…Incluiria a mansão dos arcos, embora, nada a ver com sua relevância como ponto turístico, não seja a melhor opção no caso de festa de 15 anos, pois é de um piso só e nós que ficamos lá pro fundo do corredor não conseguimos acompanhar a evolução da valsa.

No clube do congresso não, descemos eu e minha filha portentosa escadaria, ao som de Ta Pediá tou Pireá, obra prima do cancioneiro helênico composta por Mikos Theodorakis, todo mundo viu, viu não, deslumbrou!

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