A planta

A planta
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Dionyzio Klavdianos
Presidente do Sinduscon-DF

Filha entregue na escola para o PAS deste ano, convido Gicelene para aproveitarmos o momento e almoçarmos os dois fora.

Ela sugere um restaurante que fica em frente do chinês mais antigo da cidade, um dos raros na especialidade e dos poucos que ainda resistem desde minha adolescência.

Não o conhecia. Na entrada, a placa informa que os produtos são comprados de produtores locais, “_do jeito que você gosta”, ela comenta já pensando em desarmar eventual cisma que costumeiramente expresso em relação a suas escolhas.

Não é vegetariano puro, as carnes estão lá, mas de tal maneira é organizado o cardápio que tornam-se personagens secundários.

Secundários, mas relevantes. No meu prato, peito de frango caipira com molho de goiaba. Resolvi arriscar confiando na informação, constada em cardápio, de que, embora peito e embora caipira guarda certo grau de maciez, por falar nisto, lembrei que quando amaciar o sofrimento porque passamos quero visitar minha tia em Ceres, Goiás, e comer um frango caipira de lá.

O restaurante entrega o que promete, o prato é uma delícia, a guarnição de legumes cozidos que o acompanha, ao dente, complementa a altura o peito que de fato vem tenro. Um mix de pimentas a base de frutas diversas ajuda a realçar o sabor.

Fica na esquina da quadra, então todas as mesas estão do lado de fora, fora que avança ainda mais para o gramado, a lei do puxadinho que aprovamos nesta semana servirá para organizar esta história, acho, se bem que a deste restaurante parece estar bem contada, salvo que não sei se quem circula pelas quadras não daria uma volta em torno para não passar pro dentro do espaço que o restaurante ocupa.

Teve suco que mistura chá preto e algumas frutas, sobremesa de suspiro, creme de limão Tahiti e calda de morango e, por fim, refil de café coado, até então só conhecia de coca…

Deu R$ 77,00 por pessoa, no restaurante em frente, ícone de outros tempos, R$ 79,90 o buffet…

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