A nova atração turística de Londres - cabe o exagero - é uma piscina transparente, toda em acrílico, que interliga dois prédios de luxo em bairro nobre da cidade. Tem 25m de vão livre, destes, 14m à mostra, o que permite que se assista da calçada a performance dos “nadadores”.
Original o trato que o condomínio londrino dá ao mimo, que tem o dom de agradar o potencial comprador na planta e depois ser desprezado pelo morador quando não gera transtornos, como no caso do rompimento do fundo da piscina de concreto armado em formato de raia olímpica - ocorrido num prédio de luxo de bairro nobre na cidade de Vila Velha no Espírito Santo, provocando desabamento da estrutura e vazamento estrepitoso da água sobre a rampa de entrada da garagem no subsolo do prédio.
Mais um dia de eliminatórias olímpicas para nossos nadadores no parque aquático da cidade do Rio de Janeiro e enquanto não começam as provas, a enviada especial à cidade de Tokyo nos conta das inovações implementadas no parque de lá. A piscina principal pode medir 25m ou 50m de comprimento, bastando para a transformação a mera inserção de parede divisória. Seu fundo é movediço, variando em até 3m a profundidade e o aquecimento da água é geotérmico, aproveitando o calor existente no interior da terra.
O jogo contra o Atlético de Bilbao foi duro para o homônimo de Madrid. A bela tomada aérea permite contemplar a majestosa cobertura do estádio San Mames e me faz lembrar do post escrito em 2016, quando estava sendo reformado: “as estruturas da cobertura que imitam a forma dos guindastes do antigo porto, as velas retorcidas das fachadas, do mesmo material da cobertura, como se fossem as dos barcos que no rio navegavam, fachadas iluminadas por painéis de LEDs que imitam as cores do clube e que ligadas, consomem 38 euros por partida…”. Na época, era um prenúncio e cinco anos depois a obra se mostrou à altura da do museu Guggenheim, marco de transformação da economia da cidade.
Por ocasião da copa de 2014, lembro de ter lido longo artigo técnico sobre inovador sistema de captação de águas pluviais a ser instalado no novo estádio Mané Garrincha em Brasília. Não sei se de fato foi instalado ou opera na sua totalidade, mas na época das chuvas são recorrentes as críticas por sua contribuição na potencialização dos transtornos provocados pela chuva em diversas quadras da Asa Norte do Plano Piloto.
