Sintonia

Sintonia
Compartilhe:

Atrás do Barros Neto, quadros dos Beatles, Pink Floyd, Bob Marley e Raul Seixas. Bisbilhotei enquanto nos reuníamos à distância, eu, ele, Michele e Gezeli, para tratar do financiamento de um projeto de inovação via Finatec (Fundação de Apoio para Pesquisa, Ensino, Extensão e Desenvolvimento Institucional).

Tudo tem que ficar pronto até quarta que vem, 16 de outubro, data limite da entrega. Duro é o trabalho prévio, o mesmo que teremos na formatação da grade de cursos que pretendemos oferecer a estudantes e profissionais recém formados, projeto baseado em ideia antiiiiiiiiga aqui no sindicato, que agora tentamos por em prática.

Dia seguinte, no caminho de casa para o trabalho, pensava no quadro de qual cantor ou banda fixar na parede do escritório. Descido por dois, Legião Urbana e Belchior, coincidentemente, um da minha e outro da terra do Barros Neto.

Na abertura da palestra sobre argamassa de revestimento, me deparo com nosso auditório lotado, mais de 100 presentes, a imensa maioria de jovens estudantes.

Digo a eles que muitos nem eram nascidos e eu já era presidente da Comissão de Materiais e Tecnologia (Comat) do sindicato e que temos muito interesse em deles nos aproximar.

Lembrei dos quadros do Barros Neto no dia seguinte à reunião, quando Maria Luiza sintonizou a Transamérica e tocava Ainda é Cedo da Legião UrbanaEu com 55 anos e ela com 15 cantarolando, cada um no seu assento, baixinho, a letra da música. Não sei se no Brasil existiu outra banda que conseguiu tanta sintonia entre gerações, notadamente se levarmos em conta que foi desfeita com a morte do Renato Russo ainda em 1996.

Projeto para trabalhar em conjunto

Música para cantarolar junto

Nestes versos só a rima é pobre.

 

Voltar